segunda-feira, 23 de junho de 2008

Entardecer de outono

Para ser bom um blog deve se mantar constantemente atualizado, pra isso o blogueiro precisa de tempo... coisa que me faltou nas últimas semanas.

Agora, de férias da faculdade, pretendo abastecer o blog com imagens como essa

do último entardecer de outono em Floripa.

São cores, formas, luzes não da pra deixar de olhar e pensar: Vale a pena morar aqui!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Esportes de aventura em Floripa

Quem gosta de praticar esportes, apreciar a natureza, ver boas fotos e ainda ter outro olhar sobre a cidade não pode deixar de ver a exposição Guia de Ecoturismo e esportes de aventura de Floripa, até domingo dia 8, no Beiramar Shopping.

A turismóloga Fernanda Kock, autora do livro, selecionou 25 fotos que representam os capítulos do Guia de Ecoturismo. O livro apresenta 250 fotos de lugares na Ilha onde é possível praticar esportes de aventura e além das fotos tem dicas de 15 atividades que podem ser praticadas, como: arvorismo, caminhada, canoagem, escalada, kitesurf entre outros.

E quem tiver interesse pode comprar o livro na loja Capitão Malagueta bem em frente ao espaço onde está a exposição.

O mais interessante nas fotos é tentar identificar os locais onde foram registradas, têm imagens impressionantes de escalgens, trilhas e canoagem!!

Não deixe de conferir, esse é o último final de semana!

Local: Setor D do Beiramar Shopping no piso térreo.

Horário do funcionamento do Shopping: de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h e nos domingos, das 11h às 22h.

Valor: gratuito.

Informações: pelos telefones (48) 3024-8642 e (48) 9911-7292.

Fonte: Guia Floripa
Foto: Divulgação

terça-feira, 3 de junho de 2008

Floripa, São Paulo, EUA, Europa e Rio de Janeiro. O mundo ao alcance dos cliques

Bruno Borges tem 25 anos, é natural de Florianópolis, na Capital nasceu e foi criado. Bruno se intitula um profissional conhecedor do mundo, das Ciências e das Pessoas, como, porém para viver nesse mundo capitalista precisa de uma ocupação remunerada, em horário comercial, "minha co-profissão é ser consultor tecnológico", afirma ele.

Bruno saiu de Floripa há 2 anos, desde então morou em São Paulo. Numa oportunidade profissional conheceu os EUA e numa busca por conhecimento, aventura e novidade foi para Europa sempre registrando os lugares por onde passou. Bruno tem o espírito mochileiro do Fotografe Floripa, sempre em busca de novas imagens. A entrevista com esse viajante encerra a Expedição que o blog está fazendo desde a semana passada, e quem sabe um dia ganha o mundo, na companhia do Bruno...


Fotografe Floripa: Desde quando está morando fora de Floripa? E por que saiu da Ilha?

Bruno Borges:
Deixei Floripa em Abril de 2006 quando recebi uma oportunidade de trabalho em São Paulo. Na época buscava experiência, já que não concluí a faculdade. Na verdade, nem comecei direito. Queria conhecer outra cidade, de preferência uma grande metrópole. Vi então ali uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Queria viajar muito e a minha profissão, quando dentro de um determinado tipo de empresa, poderia me oferecer isso. Desde que deixei a Ilha, viajei muitas vezes de volta, e notei que o bacana de Floripa, é vê-la do ponto de vista de um turista. Ao deixar de morar lá, quando visitava a cidade aproveitava ao máximo o tempo. Ia para praia com tempo nublado, não me importava com trânsito (ainda mais por morar em Sampa), nem mesmo com alguns péssimos atendimentos no comércio. Enfim, Floripa se tornou minha segunda casa, a de veraneio, onde simplesmente deixo o trabalho para trás, as preocupações e curto ao máximo o tempo, quando estou lá com a família e os amigos.

Avenida Paulista, São Paulo

FF:O que mais sente falta da cidade?

BB:
É difícil encontrar um objeto, lugar ou lazer de Floripa do qual sentir falta. Sinto falta mesmo é dos amigos e da família. Não importa se vou pegar onda ou tomar cerveja com eles. O segundo, eu poderia muito bem fazer em outra cidade, e o que importa é isso: estar com eles.
Durante a semana não havia problemas. Sempre rolava um happy hour com o pessoal do trabalho ou amigos. Mas nos finais de semana em São Paulo, sentia falta do litoral e Floripa tem um dos mais belos litorais. Quando com tempo bom, ia ao Parque do Ibirapuera para correr ou jogar basquete. Mas faltava a maresia. Não preciso ser surfista para me impressionar com a natureza.

Entardecer em Santo Antônio de Lisboa, Floripa

FF: O que pode destacar de São Paulo para quem gosta de foto?

BB:
O Centro de São Paulo é sem dúvida alguma o objeto de desejo de muitos fotógrafos. Depois que reví minhas fotos da viagem, notei que as que mais gostei foram das que continham pessoas. Gostei do movimento, do momento, do contexto e das expressões faciais. Fotos de monumentos são legais, mas melhor ainda se na frente estiver um músico recebendo uma gorjeta de uma senhora. Vale a pena visitar a Rua 25 de Março, o Mercado Municipal, o calçadão da região da Bovespa, Praça da República, Anhangabaú e o jardim do Museu do Ipiranga. Uma coisa bacana também é fotografar o Metrô de São Paulo. A quantidade de gente e coisas acontecendo ao mesmo tempo é absurda. Vá até a Estação da Sé em horário de pico e tente enquadrar 1 pessoa só, sem mais ninguém. Missão Impossível!! Só mesmo com cordão de isolamento da Polícia Militar.
Um evento muito bom para fotografar também é o Ano Novo Chinês, comemorado no Bairro da Liberdade. A variedade étnica, apesar de ser um bairro oriental com a sua grande maioria sendo chineses e japoneses, ainda assim surpreende. Tem estrangeiro que vai à São Paulo somente para este evento.
Se a idéia é fotografar natureza, vá ao Parque do Ibirapuera ou então fuja da metrópole e vá ao Vale do Paraíba, que fica no interior.

FF: Da sua viagem pela Europa tem como destacar algum país ou cidade em especial que mais o encantou, de onde tirou mais fotos?

BB:
Tive a oportunidade de ir aos Estados Unidos por um mês, a trabalho, em Novembro de 2005. Foi minha primeira viagem ao exterior. Em Dezembro de 2007 fui para a Europa por conta própria, como Mochileiro, com alguns amigos. O que posso dizer? Não vá para os EUA antes de ir à Europa!!! Simplesmente não vale a pena. Nova York tem seu charme, sem dúvida, mas é a Europa que encanta de verdade.
Pude conhecer 4 países: Itália, Tunísia (na África), Espanha e França. E de todos eles, o que mais me impressionou mesmo foi a Tunísia. Fiquei pouco tempo, poucas fotos, mas me surpreendi demais com o ar europeu da capital Tunis, logo num país muçulmano. A Medina é incrível. Muitas lojas, correria de pessoas, árabes e estrangeiros para todos os lados, tapetes perças e chichás de todos os tipos, tamanhos, formas e cores. Uma viagem que com certeza um dia irei repetir e ficar mais do que 2 dias. Só de lembrar que cheguei de barco no país e pude ver o Sol nascer no horizonte, com o planeta Vênus e a Lua sumindo ao clarear do dia, que lembra exatamente a bandeira da Tunísia, fico com o dedo engatilhado para uma nova passagem aérea.
Porém, foi na Itália que mais da metade das minhas fotos foram tiradas. Passei por Roma, Florença, Pisa e Lucca. Depois fui à Sicília visitar Palermo, a capital da Máfia Italiana e algumas cidadelas próximas. O povo italiano é caloroso, encantador, simpático e hospitaleiro. Em 1 semana aprendi italiano o suficiente até para chamar um táxi pelo celular para buscar a mim e a meus amigos num museu. Sem dúvida alguma, um país tão histórico como a Itália proporcionará milhares de fotos! Minhas melhores estão lá.

Uma loja no mercado na Tunísia

FF:
E no Rio, qual lugar não deixar de conhecer?

BB:
Desembarquei no Rio de Janeiro em Maio deste ano, quase que de pára-quedas. Ainda em São Paulo, trabalhava para uma firma que possui um cliente aqui no Rio. Saí da firma, e este cliente após algumas semanas, quando eu já havia começado em outro emprego, me ligou e me ofereceu a oportunidade de morar no Rio e trabalhar direto com eles. Não poderia ter sido melhor. Uma semana depois já estava na Cidade Maravilhosa que tanto freqüêntei mas que nunca imaginava morar. O engraçado é que na minha última viagem ao Rio a trabalho, decidi fazer o Tour Carioca e lancei minha máquina fotográfica para todos os pontos turísticos.
O que aprendi? Que nunca, jamais! devemos deixar de conhecer os clichês do Rio de Janeiro quando há a oportunidade. Eles não são clássicos à toa! Vá no Cristo, Pão de Açúcar, Copacabana e Ipanema, Jardim Botânico, faça um hiking à Pedra da Gávea, veja o mar da ponta do Arpoador, admire os Arcos da Lapa e grite com a torcida no Maracanã. Faça tudo o que está nos guias turísticos. Inclusive, venha perto do carnaval para desfilar em alguma escola ou se preferir, assista da arquibancada a Sapucaí balançando de alegria.
Mas quando terminar, não vá embora tão cedo. Pegue o Bondinho da Lapa e vá almoçar em Santa Tereza. Conheça a Rua do Lavradio nos primeiros sábados de cada mês, com a sua feira cultural, samba e feijoada ao meio dia. Compre tickets e assista a uma peça no Teatro Municipal e veja a beleza que é lá dentro. Conheça bairros como o da Laranjeiras, Botafogo e Flamengo. Faça compras no comércio da Tijuca, ou mesmo no Centro, pela Rua Uruguaiana e da Carioca. Por falar em carioca, encontre os tipos mais sinistros no Largo da Carioca, no centro da cidade. Aparece de tudo por alí.

Vista do Pão de Açucar, Rio de Janeiro

Seja o povo, a história, o presente ou a natureza, o Rio tem seu charme e cartão de memória (para não falar rolo de filme) nenhum ficará sem fotos. Depois que acabar, vá até a Barra da Tijuca. Ainda é bairro, mas é tão independente que parece uma outra cidade. Por fim, não tenha medo e experimente uma visita na Favela da Rocinha, a mais badalada, pacífica e frequentada por turistas, do Rio. Muitos preferem até de chamá-la de Comunidade da Rocinha.
Não sei quando voltarei, ou se voltarei um dia para Floripa, mas de uma coisa tenho certeza: quando saí de lá, disse que ficaria somente 2 anos em Sampa, e foi o que aconteceu. Hoje, digo que ficarei somente 2 anos no Rio... Tomara que eu esteja certo... ou não! Independente disso, estou novamente perto do litoral e posso sentir a maresia.


Com certeza as experiências vividas pelo Bruno em suas viagens renderiam um livro. É coisa pra sentar e conversar durante horas.

Não deixe de ver mais fotos no álbum que ele dedicou à entrevista

Visite o Blog do Bruno Borges e acompanhe mais dessa vida cheia de acontecimentos!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Uma vida construída em Floripa

Margareth Gonçalves, gaúcha de 43 anos mora em Floripa desde 1986, Coqueiros foi o bairro escolhido por ela e pela família. A Expedição do Fotografe Floripa conversou a dona de casa para saber sobre a história dessa moradora da cidade, que não pretende trocar a Ilha por outro lugar.

Margareth é natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul casou, teve a primeira filha e em 1985 seu marido recebeu a proposta da empresa onde trabalhava para abrir uma filial na capital catarinense. A década era de expansão na construção cívil, e a empresa atendia essa área.

No início de 86 ela e o esposo vieram até a Florianópolis em busca de uma casa para morar e para Margarth conhecer a cidade. Ela recorda que já na BR ficou encantada ao ver as luzes, e principalmente a Ponte Hercílio Luz. "Chegamos de ônibus, de noite, a rodoviária era novinha, o estacionamento de chão batido ainda", lembra ela.

Na manhã seguinte, com o sol raiando ficou ainda mais deslumbrada. Conheceram alguns bairros em busca de um imóvel e escolheram Coqueiros. "É um lugar de beleza inesquecível. A possibilidade de morar numa cidade com ar puro, calmaria, e proximidade com a natureza me conquistou. Era tudo muito diferente de Porto Alegre."

Com a mudança feita chegou a hora de conhecer a nova rotina. Margareth sentiu falta do comércio diversificado como na cidade natal. Ela conta que em Porto Alegre eram várias lojas do mesmo ramo, e aqui era bem difente. Mas fica muito feliz ao lembrar que acompanhou momentos marcantes no desenvolvimento da Capital.

"Tive a possibilidade de atravessar a Ponte Hercílio luz como pedreste, vi a construção e inauguração da Ponte Pedro Ivo Campos, assim como a inauguração do Beira Mar Shopping, o que representou um avanço, uma modernização no comércio local".



Para Margareth algumas situações são curiosas, ela recorda que na década de 90 o centro de Floripa era tomado por turistas argentinos, "nos restaurantes, nas lojas, nos supermercados ouvíamos espanhol o dia todo, as praias não eram idenpendentes como atualmente, eles procuravam o centro pra tudo, hoje a concentração de turistas acontece nas praias, e agora são muito mais brasileiros do que antes".

Morando em Florianópolis há mais de 20 anos ela, o esposo e as filhas amam a cidade. "Minhas filha mais velha mora aqui desde muito pequena, e minha segunda filha nasceu aqui. Por mim fico aqui o resto da vida", animou-se ela.

Fotografe Floripa: Você gosta de fotografar? Qual seu local preferido da cidade?

Margareth Gonçalves: Ah adoro fotografia, tenho minha camera e sempre que saio para passear levo comigo. E da cidade gosto muito do centro e no Norte da Ilha estão minhas praias preferidas, principalmente de Jurerê Internacional!


Uma foto, que a Margareth fez, da praia que ela mais gosta



Amanhã entrevista com Bruno Borges, que diferente da Margareth, é de Floripa e atualmente mora no Rio de Janeiro e também adora fotografia!!